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Ação conjunta do CRO-RN e COVISA interdita clínica popular em Natal

Ação conjunta do CRO-RN e COVISA interdita clínica popular em Natal

A fiscalização conjunta do CRO-RN e da COVISA (Coordenadoria de Vigilância Sanitária) resultou na interdição na tarde desta terça-feira, 21, da clínica Popular União, na Avenida Rio Branco.

O trabalho conjunto da Vigilância Sanitária e do Conselho foi acordado depois de algumas reuniões entre suas equipes de Fiscalização.

Os fiscais identificaram diversas irregularidades na higiene e na esterilização dos materiais utilizados nos procedimentos odontológicos dessa clínica. Os instrumentais estavam sendo esterilizados em condições inadequadas, o que compromete a biossegurança.

A equipe do CRO-RN esteve presente na visita com o fiscal Damião Rocha, que notificou o estabelecimentos por falta de inscrição junto ao Conselho.

A COVISA só libera o alvará para funcionamento de clínicas com registro no CRO-RN.

Segundo Rocha, todas as notificações realizadas na fiscalização serão encaminhadas à Comissão de Ética a fim de apurar as irregularidades e posterior abertura de processos, de tal modo que, em conformidade com o Código de Ética Odontológica, sejam aplicadas as sanções cabíveis caso a caso.

A fiscalização conjunta do CRO-RN e COVISA terá continuidade semanalmente, com a meta de atingir 100% das clínicas odontológicas de Natal, devendo ser estendida para os maiores municípios do Estado, garantindo assim que a população usuária dos serviços de odontologia de clínicas ditas populares possam ter um atendimento digno.

“Estas clinicas ditas como ‘populares’, que passam a ideia de serem locais mais acessíveis, com preços mais baixos, muitas vezes deixam a desejar bastante em suas estruturas físicas e especialmente na biossegurança, um dos principais itens inspecionados pela Vigilância Sanitária, pois tais procedimentos, quando mal realizados, acarretam danos muitas vezes irreparáveis à saúde humana”, afirma Rocha.

“Os pacientes, quando atendidos em clínicas que não se preocupam com a biossegurança, podem contrair hepatites, tuberculose, herpes, HIV (AIDS), entre outras doenças infectocontagiosas”, destaca o fiscal do CRO-RN.

A Comissão de Fiscalização do CRO-RN, presidida pelo conselheiro Gláucio de Morais e Silva e ainda integrada pelo conselheiro Emerson Pimenta de Melo, elaborou no início deste ano um cronograma de visitas em clínicas e consultórios ditos populares em Natal.

“Além das inscrições dos estabelecimentos odontológicos, a equipe de Fiscalização do Conselho tem analisado todo tipo de propaganda veiculada no Estado, buscando a aplicabilidade da norma vigente, constante no novo Código de Ética Odontológica, que passou a valer desde o dia 1º de janeiro”, explica Rocha.

O papel de interdição da Clínica União não estava fixado na porta do estabelecimento, nesta quarta-feira, ao ser visitado pela reportagem do site do CRO-RN, o que é proibido até a sua regularização. O comunicado de interdição só foi recolocado por um funcionário depois, sob a alegação que a retirada tinha sido feita para a limpeza da porta de vidro.

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