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Prefeita de Natal decreta estado de calamidade pública na Saúde

A saúde em Natal está em estado de calamidade pública. O decreto assinado pela prefeita Micarla de Sousa, nesta última quarta-feira, dia 7 de janeiro, depois de uma semana de governo, estalecendo o estado de calamidade pública na saúde do municipio, foi motivado pela situação precaria de atendimento das unidades e postos de saúde, onde faltam profissionais e a infraestrutura é inadequada.

Segundo o site da prefeitura, também existe o risco iminente de uma epidemia de dengue na cidade. 

Para enfrentar os problemas da saúde, a prefeita anunciou que vai contratar, temporariamente e de forma emergencial, cerca de 100 médicos para atender as unidades de saúde e o PSF.

Micarla de Sousa também anunciou concurso público para a contratação de médicos . "A cidade do Natal herdou problemas sérios na área da saúde que vão desde falta de medicamentos e médicos à falta de infra-estrutura nas unidades e postos de saúde.", declarou a prefeita.

O anúncio do decreto foi feito por Micarla, que estava acompanhada pelos secretários municipais de Saúde, Levi Jales, do Planejamento e Finanças, Augusto Viveiros, e do Procurador do Município, Bruno Macedo, além do presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira, e da Associação Médica, Álvaro Barros.

"Auxiliamos a prefeitura com dados de inspeções feitas pela entidade nos postos e unidades de saúde. É grave a situação principalmente nos procedimentos de média e alta complexidade. Vemos positivamente esse ato da prefeita e esperamos que a situação seja contornada em breve", afirmou Álvaro Barros.

A situação precaria na saúde de Natal também atinge a área de saúde bucal. O  Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte (CRO-RN) e o sindicato dos Odontologistas do Estado (SOERN), em julho do ano passado, em fiscalização realizada em unidades de saúde da zona Norte, já havia detectado problemas na infraestruturades e também falta de cirurgiões-dentistas para atender a demanda da população.

O procurador municipal Bruno Macedo afirmou que o prazo de 180 dias  do estado de calamidade estabelecido pelo decreto pode ser ou não estendido. Segundo ele, o ato é emergencial que tira a burocracia da contratação de médicos.

A prefeita Micarla de Sousa anunciou ainda a abertura de conversação com o Governo do Estado para ajudar na solução dos problemas da saúde em Natal, bem como a criação do Comitê de Combate à Dengue, tendo à frente o infectologista Luiz Alberto Marinho.

 

 

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