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Novo presidente da APDERN fala de suas propostas para a categoria

Novo presidente da APDERN fala de suas propostas para a categoria
Presidente da APDERN, José Everaldo Soares

Com 37 anos de experiência em prótese dentária, o pernambucano José Everaldo Soares, TPD com inscrição no CRO-RN de número 25, assumiu a presidência da APDERN (Associação dos Protéticos Dentários do Rio Grande do Norte) em janeiro deste ano para uma gestão de 2 anos. Segundo ele, sua gestão será pautada na valorização dos protéticos, na realização de cursos de aperfeiçoamento e na formação de novos profissionais para atender a demanda do mercado. “Quero também fazer uma gestão que atue em parcerias com as entidades da odontologia, como o CRO-RN, ABO-RN e Academia”, diz ele.

Na entrevista a seguir, Soares conta um pouco de sua vida profissional, que começou sobinfluência do irmão, Josué, que trocou São José do Egito, um distrito de Santa Terezinha, no sertão de Pernambuco, pela cidade de Salvador. Observando a vida dura de Soares em sua cidade atingida pela seca, Josué convidou o irmão para morar com ele na capital baiana.

Você é natural de onde?

José - Eu nasci em São José do Egito, no distrito de Santa Terezinha/PE, onde meus pais moravam e viviam da agricultura. A infância foi dura, muitas dificuldades, a família vivia da terra e a seca castigava o sertão.

Como surgiu seu interesse pela prótese?

José - O primeiro a aderir à prótese foi o meu irmão Josué, que trabalhava em Salvador. Ele vendo a minha dificuldade e da família, me convidou para ir morar com ele na capital baiana. Primeiro comecei como off-boy no laboratório da família Luis de Souza, onde meu irmão já trabalhava com prótese. Eu tinha nesta época 13 anos.

Ficou quanto tempo em Salvador?

José – Fiquei uns dois anos em Salvador e depois fui para o Rio de Janeiro com o meu irmão para trabalhar no laboratório do senhor Claudeci de Souza Araújo, falecido em 2009, que chegou a ser presidente da Associação dos Protéticos. Eu fiquei uns 2 anos trabalhando no Rio.

Como foi sua mudança para Natal?

José – No laboratório do Rio, eu conheci Valmir, que era sobrinho do protético Severino Nunes, que tinha o laboratório Técnico Natal, na famosa “Escolinha de Sagres”, onde ele formou mais de 100 protéticos, na época. Como meu colega de trabalho no Rio, o Valmir me convidou para vir morar em Natal, em 1979. Aqui me fixei e constitui família.

Além do laboratório do Severino Nunes, trabalhou com quais outros protéticos?

José – Trabalhei com o meu amigo Maurício Nunes, do laboratório Dental Nunes, e na Clínica do Dr. Givaldo Soares, de onde sai para montar meu próprio laboratório, o Núcleo Protético, situado na rua Princesa Isabel.

Sempre foi um sonho dirigir APDERN?

José -  Sim. Sempre admirei os meus colegas que lutaram com muito sacrifício para manter em atividade a entidade. Como exemplos, cito os ex-presidentes Marcos Sales, Maurício Nunes e Edmilson Nunes.

Com surgiu sua candidatura?

José - Desde o início participo da diretoria da APDERN. Minha candidatura surgiu com o apoio de toda a diretoria.

A APDERN vai realizar em abril o curso “Importância do Enceramento de Diagnóstico no Planejamento e Confecção dos Provisórios em Reabilitação Oral”. Por que este tema?

José - Foi uma proposta do cirurgião-dentista Givaldo Soares, que foi aceita pela diretoria. Este tema é de grande importância para a interação entre os dentistas e os TPDs. O TPD Esdras Carvalho (Dinho) vai ministrar o curso. Na minha gestão quero incentivar  os jovens profissionais, pois em Natal, temos excelentes valores, entre os quais o técnico Esdras Carvalho.

Quais suas propostas de gestão para a entidade?

José – Pretendo fazer uma gestão voltada para a valorização e capacitação dos profissionais da prótese, assim como realizar cursos de aperfeiçoamento. A APDERN pretende ainda atuar em parcerias com as entidades odontológicas, como o CRO-RN, ABO-RN e a Academia Norte-riograndense de Odontologia.

Entrevista: Colaboração dos dentistas Givaldo Soares e Rubens Azevedo.

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