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Campanha “Mau hálito: você precisa estar informado” orienta população com palestras em todo o país

Campanha “Mau hálito: você precisa estar informado” orienta população com palestras em todo o país
A Dra. Maria Cecília Aguiar é presidente da ABHA
Com foco no Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, 22 de setembro, Associação Brasileira de Halitose indica necessidade de diagnóstico do problema para melhoria da saúde bucal e vida social.
 
A presidente da ABHA, Maria Cecília Aguiar,dentista potiguar, esteve nesta terça-feira, 22, no Bom Dia RN, da InterTVCabugi, afiliada da Rede Globo em Natal, para falar do mau hálito e da programação da campanha no Rio Grande do Norte.
 
O mau hálito, conhecido cientificamente como halitose, atinge 50 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Com foco no Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, datado em 22 de setembro, 54 membros da ABHA em 17 estados do país promovem palestras educativas gratuitas para a população, como parte da campanha “Mau hálito: você precisa estar informado”. Para consultar datas e locais, basta acessar o link: http://www.abha.org.br/campanha-2015-dia-nacional-de-combate-ao-mau-halito.
 
A halitose acontece em qualquer idade e tem mais de 60 causas, podendo se agravar com o uso de determinados medicamentos, consumo excessivo de alimentos ricos em enxofre, baixa produção ou qualidade inadequada de saliva.  “Diferente do que a maioria das pessoas pensa, mau hálito não é sinônimo de descuido com a higiene bucal. Cerca de 90% das causas têm origem na boca e, em alguns casos, pode ser sintoma de diabetes, deficiência hepática e renal, sendo classificada como halitose sistêmica”, explica Maria Cecília Aguiar, presidente da ABHA.
 
Quase sempre, quem tem mau hálito não percebe, pois as células do nariz se acostumam com os cheiros após algum tempo. Daí a importância de advertirmos a um amigo que seu hálito está alterado ou, se estamos em dúvida sobre a qualidade de nosso hálito, perguntarmos a alguém de nossa confiança. Além disso, ABHA também disponibiliza o SOS Mau Hálito, um serviço gratuito, de utilidade pública. “algumas pessoas acham constrangedor avisar a alguém que ela está com halitose, como se estivesse atestando que essa pessoa não tem uma boa higiene bucal, mas nem sempre é esse fator que leva a pessoa a ter mau hálito. Pela presença desse tabu que a ABHA desenvolveu esse sistema”, explica Maria Cecília. Para conhecer o SOS Mau Hálito, basta acessar: http://www.abha.org.br/sosmauhalito.
 
“O primeiro passo para um tratamento eficiente e duradouro, é o diagnóstico preciso”, complementa a presidente da ABHA. Para identificação do problema, é feita consulta detalhada, com avaliação da história de saúde do paciente, exame clínico odontológico, avaliação da qualidade do hálito, através do olfato do profissional (teste organoléptico) e por aparelhos que medem a quantidade de enxofre exalada na respiração. Outro exame importante é a sialometria, uma avaliação da saliva que revela se a quantidade está de acordo com os padrões. Para o tratamento, a ABHA indica profissionais qualificados que podem ser localizados no site http://www.abha.org.br/
 
 
12 dicas para prevenir o mau hálito:
1.    Visitar periodicamente o dentista para avaliação da saúde bucal.
2.     Para higiene bucal rotineira, utilizar escova de dentes, creme dental, fio dental e limpador de língua.
3.     A higienização bucal antes de dormir é a mais importante, pois durante o sono a produção de saliva diminui, o que favorece a multiplicação de bactérias e um maior acúmulo de resíduos na língua.
4.    Alimentação a cada três/quatro horas, para evitar a queda dos níveis de glicose sanguínea e para estimular a produção de saliva.
5.    Nos intervalos entre as refeições, ingerir quantidade adequada de líquidos (uma conta simples é 35ml de água para cada kg de peso, por dia), pois 99% da constituição da saliva é água. Não espere sentir sede para beber água, e sim transforme esse ato em hábito, em rotina.
6.    Evitar refrigerantes ou bebidas alcoólicas, que acabam desidratando o organismo e comprometendo o hálito, bem como o consumo exagerado de cafés e outras bebidas ricas em cafeína.
7.    Não fumar, pois o cigarro aumenta a descamação da mucosa oral, compromete a produção de saliva e predispõe a problemas gengivais.
8.    Mastigar bem os alimentos, como exercício estimulador da saliva.
9.    Consumir frutas cítricas e alimentos ricos em fibras, como granola, maçã e cenoura crua, que estimulam a salivação.
10. O uso de balas e sprays bucais não resolve o problema, apenas mascara o odor. Porém, o uso moderado de goma de mascar sem açúcar estimula a salivação, contribuindo para um bom hálito.
11. Evitar automedicação e o consumo desnecessário de medicamentos.
12. Estar em dia com a saúde geral, por meio de bons hábitos alimentares, atividades físicas rotineiras e avaliação médica periódica.
 
INFORMAÇÕES SOBRE A ABHA:
 
Fundada há 17 anos, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) é a principal referência quando se fala em halitose no Brasil, graças ao desempenho dos seus diretores e membros que trazem em cada ato a seriedade e, acima de tudo, o compromisso com a classe odontológica e a população. A instituição já quebrou paradigmas, derrubou mitos e enfrentou barreiras, como a batalha para alertar a população contra o uso indevido de produtos bucais que não possuem registro junto à ANVISA.
 
A ABHA incentiva programas de prevenção e orientação de higiene bucal, assim como campanhas e outras ações de caráter informativo, como ações de utilidade pública, gratuitas, visando orientar e esclarecer tanto a população quanto profissionais da área de saúde sobre a halitose, suas causas, consequências, medidas preventivas, tratamentos e demais aspectos relacionados a esse tema.

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